Eu que sou a mola que move a moviola que toca a canção pretendida
Sou parte desnuda, despudorada que clama, reclama, investe no jogo acabado.
Sou pedaço e unidade.
Sou encanto e tragédia, melancolia e exuberância, torta metáfora de rima indiscreta.
Soul.
Eu me visto, eu me cubro, eu oculto o meu eu mais antigo
Travestida de enganos, escancarada reclamo mãos suaves e mornas que me toquem o ventre e assim me acalme, e assim me entregue todos os sentidos que aprendi a esconder
Devolva a minha dúvida
Pertença ao meu sonho
Faz que me vê.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
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3 comentários:
Minha linda poetisa, gostei demais desta sua nova faceta, muito inspiradora.Saborosa degustação!
Cara Flo (se assim me permite chamá-la;já me faço entender). Somente aqueles dotados de uma grande sensibilidade são capazes de criar uma poesia nesse nível. Parabéns pelo excelente texto.
Estou começando um trabalho, o qual já deveria ter iniciado a décadas, e estou postando no meu blog(lendocomprazer.blogspot.com). Se puder venha me visitar.
Em tempo: Sou o pai de sua amiga Érika do ideasamil.blospot.com
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