Ontem, dia de Yemanjá, foi aniversário da minha gatinha Dandara. Será por isso que gosto tanto dela? Afinidades além desta vida?
No budismo, acreditamos que é possível reencarnar em qualquer reino... seria a minha Danda uma amiga querida de outros tempos?
Só sei que em todos os momentos ela tá ali, companheira de todas as horas, com seus olhinhos azuis grudados em cada movimento meu. Orelhinhas pretas sempre atentas a qualquer rumor. Ronronando quando deito, pede carinho, ou melhor, exige carinho! Confesso que sou refém de seus humores... rsss...
De vez em quando enlouquece no meio da noite e me acorda com um agudo miado bem dentro dos meus tímpanos. Outras vezes, acredita fazer parte do Cirque Le Soleil e se acaba na soleira da porta em saltos mortais inacreditáveis para uma "senhorinha" (Danda tá fazendo 12 aninhos!).
Ela tem manias engraçadas... me chama pra colocar ração do potinho para o chão e pede cafuné enquanto come, acredita? Nem posso reclamar. Fui eu quem acostumou a bichana assim...
Tem dias que, me arrumando na pressa, perco a paciência com suas exigências... e elevo meu tom de voz - que pra quem me conhece, não é uma coisa boa, dado ao timbre grave da minha gargantinha... rsss...
Mas isso dura exatos 3 segundos. Assustada, ela me olha magoada. É o bastante pro meu coração se desmanchar. No segundo seguinte coloco-a no colo e sussurando lhe digo que a amo muito e muito. Apaziguadas, firmamos nosso pacto de cumplicidade eterna. Vou feliz pro meu trabalho e feliz Danda fica esparramada no sofá.
Quem resiste a um amor assim?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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